segunda-feira, 7 de maio de 2007

Tónica no Gin

Paris,1924. O escritor e crítico francês, André Breton (1896-1966), publica o Manifesto Surrealista, sendo o mentor de um movimento literário e artístico que se caracterizará pela expressão espontânea e automática do pensamento (ditada apenas pelo inconsciente) e deliberadamente incoerente; proclama a prevalência absoluta do sonho, do instinto e do desejo e prega a renovação de todos os valores, inclusive os morais, políticos, científicos e filosóficos:
o Surrealismo.
O mote estava dado.
Dezasseis pessoas tinham afirmado com Breton a sua adesão ao Surrealismo absoluto. Entre eles, poetas e homens de letras como Louis Aragon, René Crevel, Robert Desnos, Paul Éluard e Philipe Soupault.
A pintura e a literatura conhecem outras formas, outras palavras, e voam com nomes como Salvador Dali, René Magritte, Hans Arp, Paul Klee, André Masson, Frida Kahlo, Cícero Dias... em Portugal, António Pedro, Mário Cesariny, Pedro Oom, Mário-Henrique Leiria, António Maria Lisboa, Alexandre O'Neill e tantos outros.
Perceber este mundo onírico, onde se deambula pelos labirintos do reverso e da metamorfose, é aventurar-mo-nos numa viagem para lugares supra-realistas que falam da realidade.

A Tónica no Gin, no Surrealismo.Stirred not skaken.

Sem comentários: